#a conferência no zoom meu pai
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Vocês estão prontos pro textão? Porque eu vou servir textão, e quem quiser me achar amargurada, pode achar. Mas nas duas últimas semanas, a tag me saturou totalmente. Eu estive presente na moderação de duas comunidades nos ultimos meses, duas comunidades que a tag sempre diz que quer. Uma, a GBC, uma rede de entretenimento que teria como foco chars 30+. Outra, a Stella, uma comunidade de fantasia com o plot ORIGINAL, e uma puta trama por detrás. E sabe o que aconteceu com ambas? Eu conto. +
Nós viramos madrugada terminando tudo, colocamos grupos idols pré feitos na GBC pra agradar a mais pessoas, li sobre livros diferentes pra Stella. E ambas morreram na praia, sem chegar a sequer 20~25 aplicações. Na época da stella, enquanto eu panfletava ela, ouvi que "Muito difícil fazer a ficha e os poderes, muito texto, não vou.", ouvi de pessoas que vivem falando que querem um safeplace pra 30+, que a GBC não parecia interessante. E desculpa, mas a tag não quer porra nenhuma. +
A tag nao quer jogar. Não quer ter de entregar tasks e povs pra ganhar pontos, não quer desenvolver, a tag quer namorar. Quer jogar 1x1 de fantasia com o couple, mas deus o livre criar uma ficha pra jogar fantasia! Deus o livre sair da zona de conforto de criar chars 25-, e não se comportar (tanto) como uma criança do fundamental. Isso me chateia. Eu posso parecer irritada, mas eu to magoada. Chateads verdadeira e profundamente de ver um hobby que eu alimento a ANOS, cada dia mais decadente.+
Do que adianta pedirem plot de fantasia original, se só aplicam pra cmms de midias existentes? Do que adianta pedirem cmm pra 30+, se não aplicam, e esperam uma cmm de idol pra ir na pesquisa "aii, mas pode atores? Pode instagrammers? Pode staffs?". Não tag, você não quer nada disso, VOCÊ QUER RECLAMAR. Você deixa morrer quando servem o que caralhos vocês pediram, porque assim você pode continuar reclamando. +
"Ai, mas L, você ta falando isso e ta amarga porque suas cmms floparam." E eu digo, não, não é. Quando surgiu a promo da Nymphalin Academy, um plot de fantasia TOTALMENTE ORIGINAL, com umas inspirações sutis em midias populares, eu quase CHOREI de animação. Eu sai chamando todo mundo, fazendo propaganda, e a cmm nem era minha. Mas era tão bom! Tanto na pesquisa quanto na promo, pareceu promissor. E adivinha? +
Eles não alcançaram nem o MÍNIMO de fichas pra abrir. Acho que não bateram nem 10, pelo appcount que postaram. A minha ficha tava la, virei noite super empolgada criando. Atoa. Porque mais uma vez, a tag pediu e não levou. :D Eu tava pra postar tudo isso aqui num rage generalizado na tag, mas achei mais facil vir aqui, que tem visibilidade, fazer isso. Porque a pesquisa de vocês só me afirmou o pensamento de que a tag quer é reclamar. Quer ir pra cmm de player conhecido, possivelmente +
Porque na cmm de amigo as fofocas rolam soltas, os privilégios.... Dar chance pra cmm de desconhecido, de moderadores novos, que não vao passar a mão na cabeça das panelinhas? No way. Vamos encher as pesquisas de hype, e sumir quando brotarem. Vamos pedir por x, mas quando fizerem, vamos dizer que ta muito complicado. Sendo bem realista, a tag ta se tornando o que ela adora julgar, o RPI. Um bando de perfil com foto de idol, conversando na TL sobre coisas que quase sempre, tem fundo ooc.+
No fim, a tag só sabe lidar com plot universitário e slice of life. Pedem deus, o mundo e o cu, mas deixam as cmms morrerem e só aplicam pra esses temas. Se a tag tem 100 players, duvido que 15 realmente ainda queiram jogar rpg. Um beijo e um cheiro, ninguém pode mudar meu pensamento. E fiquem bem, deusinhos, sei que voces fazem tudo aqui buscando conforto pros players da tag. Fui!
Só um adendo válido ao meu rage: as opiniões sao MINHAS, que fui/quase fui moderadora das cmm citadas. Outras pessoas envolvidas nos projetos, inclusive donas, não foram consultadas. É a minha opinião, a minha mágoa e raiva, única e exclusiva. Um beijo, L.
Olá, L. Como vai? Eu espero que esteja tudo certo contigo.
Sua mensagem foi tão pertinente, completa e incisiva que tivemos que fazer uma conferência pelo Zoom para, MAIS UMA VEZ, conversarmos sobre o que tem acontecido na tag e que, ainda bem, não somos os únicos enxergando o problema gritante sobre a nova geração de jogadores que muito exigem e para nada se comprometem.
Começando com o ponto da GBC, que era focada em personagens 30+, Zeus disse: Como alguém que não apenas gosta, mas até prefere criar personagens mais velhos (+30), não sabe o quanto essa fixação pela faixa etária 19-25 me frustra. Não sei se isso se dá por conta da idade dos próprios jogadores, em sua maioria jovens adultos, que não se sentem "confortáveis" para explorar tramas maduras mas, por ser um RPG, imagino que isso deveria se tratar mais de um desafio convidativo do que um obstáculo. Vocês criam personagens com poderes, que são de raças não-humanas — como demônios, anjos, youkais — mas não conseguem ou não têm interesse em interpretar a vida de alguém que tem trinta ou quarenta anos? Ou será que o incômodo vem de não poder usar o rostinho de idols e instagrammers como faceclaim? Por que a tendência é criar prodígios que são médicos formados, especialistas e RENOMADOS aos 26 anos ao invés de fazê-lo com um persoagem de 36 anos (que pode ter sido um prodígio um dia) e lhes dar alguns anos de experiência — anos de conquistas e derrotas profissionais que com certeza dariam brecha para muitos POVs interessantes? Parece que há um território que o rp se recusa a ultrapassar, ainda mais quando isso ameaça deixar pra trás o estilo de vida "jovial" que prevalece nas comunidades: flertar sem preocupações, adorar comparecer às festas, tomar decisões irresponsáveis... Sendo que nada disso é único de jovens adultos. Uma pessoa de 30-35 anos ainda pode sair para se divertir, pode se apaixonar e tomar decisões impensadas. Eles provavelmente sabem, no entanto, que se agissem da forma que agem agora com um personagem mais velho, soariam muito mais ridículos, porque já fazem questão de tornar qualquer universitário um verdadeiro adolescente hormonal e insuportável preso em corpo de adulto.
E, L, assim como ele, minha preferência também é por personagens mais maduros e reforço a péssima receptividade em relação a esses personagens em comunidades de universidade, mas que também acaba se estendendo para outras ambientações, seja em ilhas ou cidades. Como o Zeus falou, parece muito que a “vida” no RPG só pode ser plenamente vivida por rostinhos jovens, sendo um prodígio aos 26 em vez de mostrá-los em seus 34 anos (tudo bem que RPG é ficção, mas sendo em slice of life seria ótimo ter um pouco mais de bom senso e noção, certo?), tirando não só a oportunidade de desenvolver algo bacana com chars com diversos backgrounds como também excluindo aqueles que se dedicaram a construir o tal personagem. Digo isso por experiência minha e em mais de um RPG, em períodos bem distintos.
Na minha postagem na tag nova da OT (Keeping up with the Olympus), MUITO do que tu desabafou nessas mensagens foi comentado e, novamente, estamos tendo a certeza de que nossas opiniões não são um ponto fora da curva. A indignação e insatisfação é generalizada por parte daqueles que realmente buscam jogos para além do smut e se dedicam genuinamente aos personagens que criam. Quero dizer, aqueles que realmente se comprometem devem ter consciência em algum nível do que tem acontecido.
Sobre todo o esforço e dedicação seus e de suas companheiras de moderação, por duas vezes caindo no abismo de preguiça dos jogadores da tag, saiba que tem nosso pesar e empatia. Só conseguimos imaginar como é dedicar boa parte de seu tempo, criatividade e saúde mental (sim, moderar SUGA o melhor que há, caso limites não sejam estabelecidos desde o começo, porque os players conseguem ser violentos em asks e em suas demandas descabidas) e ver a hipocrisia dos jogadores se repetindo de novo e de novo.
Quanto a situação da Nymphalin, a Artemis disse: Eu partilho muito da frustração dessa pessoa. Eu tava super animada com a Nymphalin e tinha criado o plot inteiro da minha personagem, só que a tag preferiu deixar eles morrerem porque eles são preguiçosos demais. Porque eles não estão interessados em se comprometerem de verdade com um jogo, porque eles não tem interesse em nada além de namoro e transa nessa porra dessa tag. Porque eles são preguiçosos demais pra usar 10% do cérebro. Entendo que tá, legal: você tem o direito de não gostar de pescar poder em fórum de rpg na internet porque é complicado, às vezes é algo específico que você não sabe como explorar, mas não custa pedir ajuda da moderação pra te recomendar poderes! Eu prefiro quando tem uma lista fixa de poderes mas eu acredito que essa questão inclusive não ia nem deixar menos difícil da comunidade flopar porque teria gente pra reclamar que essa liberdade de criar foi tirada (liberdade de criar que eu imagino que seja trabalhosa pra caralho de ser avaliada pela moderação) e não só isso, as pessoas continuam preguiçosas pra ler e absorver informações sobre um universo.
Torno a dizer que ficamos contentes em ver que nossa opinião é partilhada por outras pessoas e é ótimo que esse lugar aqui tenha se tornado um espaço confortável para que experiências e sentimentos como os seus sejam recebidos.
A única ressalva que farei é sobre fazermos com que os players da tag fiquem confortáveis com nossos posicionamentos ㅡ é o contrário. Todo o trabalho que fazemos aqui é com sinceridade e intento de trazer alguma mudança ao cenário atual, ainda que seja mínima, e sem jamais passar a mão na cabeça dos 96% que jogam em comunidades asiáticas e perpetuam os problemas citados nessas mensagens. Nós sabemos do que tem acontecido, nós comentamos e nos posicionamos sem hesitar. O castigo de Prometheus é nada se comparado a opiniões que temos.
Por fim, L, gostaria de dizer que gostamos muito das suas mensagens, por ter tirado um tempo para nos contar sobre o que se passou contigo e lembramos que tu não é amargurada por se revoltar e se magoar com aquilo digno de tais sentimentos. É seu direito, é plausível e totalmente compreensível diante de tudo o que tu passou.
Gostamos tanto de você que até pensamos em dois nomes (ambos começando com a letra L) para que possa escolher um deles, caso apareça por aqui outra vez ou em eventuais citações nossas em futuras postagens. São eles:
Lethe is the goddess of oblivion and forgetfulness. She also is associated with the River Lethe in the Underworld. Lethe was a Naiad, but her river was in the Underworld. The Lethe was the river of Forgetfulness and Oblivion.
Lyssa was the spirit of mad rage, frenzy, and rabies in animals. She was closely related to the Maniae, the spirits of madness and insanity.
Caso queira um de sua escolha, basta nos enviar por ask e passaremos a usá-lo.
No mais, fique bem e se cuide. Apareça sempre que quiser. Já temos carinho por você.
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hoje falei com muita gente. foi ligação atrás de ligação. primeiro dei aula a clara, depois conversei com aika, andré e saad antes de ter uma reunião sobre as utilidades do zoom com adan logo em seguida. volha me convidou para uma conferência em belarusso e finalmente participei dela assim que terminou a formação. ela e paterson conversavam na língua respondendo as dúvidas cheias de curiosidades dos belarussos da conferência. eu fui o único brasileiro. volha me apresentou à plateia de pelo menos trinta pessoas. eu me apresentei na língua mas foi muito difícil fazer as palavras sair. assim que terminou essa conferência, continuei no mesmo evento mas numa conversa sobre ortografia da língua belarussa. depois disso, no hellotalk, perguntei no grupo de curdo se alguém queria conversar e zhalla e xortê aceitaram. conversamos um pouco. zhalla disse que meu curso piorou. mas, não sinto isso. no tempo, tive que desligar porque recebi uma ligação da aluna tatiana perguntando sobre particular. entramos nesse acordo e estou feliz em poder ajudá-la. ela é uma pessoa muito especial. vi que aika tinha me convidado a uma nova conferência e falei com ela bem pouco mas conheci tania, uma mulher que mora na rússia e fala espanhol porque ama a america latina e uma atriz argentina. em seguida,depois que funda terminou a aula e perguntou se eu estava guncav. nós falamos, rimos muito e fizemos planos por pelo menos duas horas. foi tão bom falar com ela. me sinto bem à vontade. ela é muito especial. nós seguimos no Instagram e ela é além de tudo muito bonita. confesso que fiz alguns planos de casamento com ela na minha cabeça.
nisso tudo, foram dez pessoas sem contar às da conferência de belarus. uffa... é muita conversa!
enfim, gosto muito disso.
para terminar com uma anedota sobre a magia. ara recentemente mudou a su foto do perfil para um quadro lindo cheio de cor porém simples e que parece muito com ela. queria lhe fazer um comentário mas acabei não fazendo. hoje, depois de te passeado com luna, sentia uma boa sensação de casar e ter filhos, depois de ter criado alguns contos com fûnda. quando voltei, meu pai me mandou uma foto. resultado: a foto era um quadro do mesmo artista da foto de ara, o personagem parece muito comigo ainda que de costas/perfil, e ele segura na mão uma menina que me dá a sensação de ser sua filha. fiquei impressionado com tanta sincronicidade. obrigado universo!
o artista se chama gildeison jardim.
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Absurdos Sobre Superando A Crise E Vendendo No Instagram
Como Seria O Mundo Sem Superando A Crise E Vendendo No Instagram ? Não julgue para não ser julgado. Essa frase mexeu com você? Então, você deste artigo.
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Vídeos Sobre Superando A Crise E Vendendo No Instagram Que Vão Te Fazer Chorar
A pandemia de coronavírus COVID-19 mudou a vida como a conhecemos, bem como a forma como gerenciamos nossas famílias. Embora seja fechado principalmente em nossas casas ou observando as diretrizes de prevenção de infecções ao sair de casa, pode ser muito difícil lidar com a realidade do mundo em que vivemos agora. E, no entanto, é isso que todos devemos fazer para sobreviver e prosperar neste novo anormal.
Mesma casa, regras diferentes da casa?
Susan, uma empreendedora e minha cliente de coaching, teve dificuldades para se adaptar à realidade do COVID-19. Como fundadora de uma startup de 20 pessoas no setor de dispositivos médicos, ela estava acostumada a uma rotina e prosperou mantendo sua vida profissional separada da vida pessoal. Ela também se considerava resiliente e organizada, e pensou que só iria parar até a pandemia terminar.
No final de março, ela já havia descoberto como estava errada.
Conexão com outros Proteger sua segurança mental nos leva à segunda necessidade fundamental: conexão com os outros. É um tópico que descrevo com muito mais profundidade em meu best-seller, Os pontos cegos entre nós: como superar o viés cognitivo inconsciente e criar melhores relacionamentos.
Primeiro, considere suas conexões imediatas com os membros da família.
Se você tem um parceiro romântico em sua casa, precisa descobrir como interagir de maneira saudável, pois estão juntos 24 horas por dia, sete dias por semana. Você provavelmente entrará nos espaços um do outro e nos nervos um do outro. É muito mais sensato antecipar e resolver esses problemas com antecedência do que fazê-los explodir na estrada. O mesmo princípio se aplica a outros membros da sua família. Se você tem filhos mais velhos que se mudaram para casa após o término da universidade ou filhos mais novos que não frequentam a escola após o término da aula, precisará descobrir como lidar com eles sendo presos dentro de casa. Isso inclui manter contato com as escolas para obter atualizações sobre o trabalho escolar online.
Você terá que pensar mais em lidar com adultos com mais de 60 anos ou qualquer pessoa com
condições de saúde em sua casa (incluindo você, se você se encaixa em qualquer categoria). Dada a vulnerabilidade muito maior ao COVID-19, você e outros membros da sua família precisam tomar medidas sérias para evitar que adoeçam. Isso significa ser mais cuidadoso do que você seria, pois mais da metade de todos os que têm COVID-19 apresentam sintomas leves ou inexistentes. Lembre-se: não mate a vovó. E não deixe que outros membros da sua família matem a vovó.
Segundo, e sua conexão com aqueles com quem você se importa e que não fazem parte de sua casa?
Seu parceiro romântico pode não fazer parte de sua casa. Dependendo de quão vulnerável ao COVID-19 você e outros membros de sua família possam estar, você pode optar por correr o risco de intimidade física com seu parceiro romântico, mas precisa tomar essa decisão de maneira consciente e não casual. Ou você pode optar por ter um relacionamento de distância social, encontrando-se a uma distância de três metros ou por videoconferência.
O mesmo vale para seus amigos. Você não pode tomar uma cerveja com eles ou se encontrar para almoçar pessoalmente, pelo menos a um metro e meio, e o ideal é 10. Você precisará descobrir maneiras eficazes de interagir com eles virtualmente durante este período difícil dos próximos anos. , combinado com o afastamento socialmente distanciado, quando possível, devido a restrições e bloqueios.
Você também deve pensar em como revisará suas atividades comunitárias: grupos religiosos, clubes, ativismo sem fins lucrativos e assim por diante. Por exemplo, você definitivamente deve evitar os cultos da igreja por enquanto, mas felizmente muitas igrejas oferecem cultos em vídeo, e isso terá que servir. Você pode liderar o seu clube na mudança para as reuniões de videoconferência. Você terá que descobrir como substituir seu voluntariado pessoalmente, talvez por voluntariado virtual ou por doações.
Durante uma de nossas sessões de treinamento, Susan disse que não havia percebido o quão tenso era o relacionamento com o marido até que eu apontei a necessidade de uma interação saudável enquanto estivemos juntos 24 horas por dia, sete dias por semana. Após a nossa conversa, ela se sentou com o marido para ter uma conversa séria sobre a situação. Juntos, eles decidiram seguir suas próprias rotinas separadas, separar seus próprios espaços (com Susan passando um tempo no escritório em casa e o marido e a criança passando os dias realizando o trabalho escolar na sala de estar) e se reunir como uma família depois a jornada de trabalho está terminada – como teriam ocorrido antes da pandemia – para que eles não se irritassem.
Logo depois, eles também se sentaram e conversaram com o filho sobre o COVID-19, mantendo a calma e simplesmente discutindo o que eles, como família, precisavam fazer para se manter saudável. Devido à sua maneira tranqüilizadora, o filho expressou mais disposição em se abrir com eles sobre quaisquer preocupações que ele possa ter com a pandemia.
Susan e o marido também reservaram algum tempo durante o fim de semana para se reconectar com amigos e familiares imediatos e extensos. As videochamadas foram uma grande ajuda para acompanhar o desempenho de seus entes queridos, e também trouxe imenso alívio a Susan ao descobrir que ela não era a única que lutava para se adaptar ao novo anormal.
Eles conseguiram agendar videochamadas com o pai do marido, que estava em uma casa de repouso. Isso ajudou a aliviar as preocupações do marido de Susan, e seu humor melhorado também ajudou a restaurar suas interações saudáveis.
Susan e o marido também decidiram seguir sua rotina de fim de semana em família pré-pandêmica de apenas relaxar e passar um tempo em hobbies pessoais, evitando qualquer trabalho o máximo possível.
Enquanto ela observava e lia as notícias sobre como a pandemia estava se desenrolando, Susan começou a perceber que as coisas não estavam voltando ao que era antes, tão cedo.
Acompanhando esse sentimento desconfortável, estava o fato de ela não conseguir criar uma nova rotina enquanto trabalhava em casa. Ela achou difícil se concentrar no trabalho enquanto passava mais tempo com seu filho de nove anos, que estava em casa longe da escola.
Além disso, seu relacionamento com o marido – que na maioria das vezes sempre foi amoroso e descontraído – começou a ficar tenso. Seu marido era a principal dona de casa e cuidadora de seu filho enquanto ela trabalhava em um escritório. No entanto, a pandemia mudou isso, e ela se viu tendo que interagir mais com o marido e o filho, que apareciam dentro e fora do espaço de trabalho durante o horário de trabalho.
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Conhecer e enfrentar esse novo anormal Quando me encontrei com Susan sobre o Zoom – a essa altura, eu já havia mudado meu treinamento pessoal e virtual anteriormente híbrido para todos os virtuais – eu disse a ela que havia alguns pontos essenciais que ela precisava entender para se ajustar ao novo COVID -19 realidade.
Em primeiro lugar, não chegaremos a lugar algum se não enfrentarmos os fatos. Precisamos reconhecer que o COVID-19 perturbou fundamentalmente o nosso mundo, virando-o de cabeça para baixo em poucas semanas em fevereiro e março de 2020. Temos que superar o desconforto do viés da normalidade e nosso sentimento intuitivo de que o novo coronavírus “um dia , é como um milagre, desaparecerá ”, para citar as palavras de Donald Trump de uma conferência de imprensa de 28 de fevereiro.
Lamentavelmente, não desaparecerá; acreditando que isso nos ajudará a ficar tão atolados nessa confusão, tornando o surto dos EUA o pior do mundo em termos de número de mortes. O viés da normalidade é um dos mais de cem erros de julgamento perigosos que estudiosos em neurociência cognitiva, psicologia e economia comportamental, como eu, chamam de viés cognitivo. Eles resultam de uma combinação de nosso background evolutivo e características estruturais específicas na forma como nossos cérebros são conectados.
Em vez disso, precisamos nos adaptar ao longo período de luta contra o COVID-19, pelo menos até criar uma vacina eficaz, produzi-la e distribuí-la em massa e vacinar as pessoas. Otimista, isso será no início de 2022; mais realisticamente, 2024-25; pessimista, nunca teríamos uma vacina eficaz, por exemplo, se contentar com versões fracas que impedem 50% de todas as infecções. Se você acha isso muito cínico, pode não perceber que, apesar de enfrentar a gripe há mais de um século, nossa vacina ainda é apenas cerca de 50% eficaz.
Susan me procurou porque sentia que não estava se adaptando bem às situações que envolviam a pandemia, pois começara a ficar branda com seu filho e seu marido, que também estava lidando com seu próprio conjunto de preocupações em relação a um pai idoso. lar de idosos. Além disso, ela também não conseguiu se concentrar em sua partida devido a todas as interrupções domésticas.
Você sabia que para saber bem superando a crise e vendendo no Instagram? Não é preciso absorver tantas e tantas automatizar instagram e como aumentar seguidores no instagram sobre isso? Veja este simples artigo com dicas simples. Talvez, divulgar Instagram acabem ficando até um pouco [COMPLETE AQUI] mas, acredite, isso aqui é o que vai [COMPLETE AQUI] de verdade…
O tema superando a crise e vendendo no Instagram, pode ser o diferencial para Baixar fotos do instagram acontecer na sua vida, nos seus [COMPLETE AQUI]. Por isso, hoje eu me dediquei a escrever com afinco esse conteúdo divulgar Instagram que querem matar a tal likes e seguidores no instagram.
atualizações do whatsapp
Antes de uma vacina, lidaremos com o COVID-19 por meio de medidas extremas, como bloqueios completos e amplo distanciamento social em áreas com surtos que não têm capacidade e / ou vontade política para realizar o trabalho de saúde pública que permita menos medidas extraordinárias. Esse trabalho de saúde pública envolve não apenas o fornecimento de equipamentos, medicamentos e pessoal necessário para tratar uma onda de pacientes durante surtos: isso é necessário, mas não suficiente.
Relaxar medidas extremas exige que o trabalho de saúde pública teste rapidamente aqueles com sintomas semelhantes aos da gripe, isolando qualquer pessoa com resultado positivo para COVID-19, entre em contato com qualquer pessoa com quem tenha interagido e solicite a essas pessoas que se auto-quarentenem por 2 semanas e usando anticorpos testes para certificar aqueles que se recuperaram do COVID-19 e estão pelo menos temporariamente protegidos contra reinfecções para trabalhar em áreas expostas. Também requer um trabalho de educação pública para fazer as pessoas cumprirem o distanciamento social, usar máscaras, minimizar contatos sociais desnecessários, impor pressão social dos colegas sobre não-praticantes e seguir mais amplamente as diretrizes de saúde pública e apoiar os profissionais de saúde.
Dicas Sobre Superando A Crise E Vendendo No Instagram E A 8º É A Mais Importante
Como é possível? Muitos divulgar Instagram ainda não conseguem vencer likes e seguidores no instagram. Saiba como evitar os principais problemas, que infelizmente faz isso acontecer. Sim, hoje decidi revelar alguns automatizar instagram sobre como Baixar fotos do instagram, e você não vai se arrepender ao [COMPLETE AQUI]
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Dicas Sobre Superando A Crise E Vendendo No Instagram E A 6ª É A Melhor
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Sobreviver e prosperar na pandemia Então, como você pode se adaptar de maneira mais eficaz à incerteza e ao deslocamento que acompanham esse novo anormal?
Enquanto você está em um novo anormal, suas necessidades e desejos subjacentes permanecem os mesmos. Você só precisa descobrir maneiras diferentes de satisfazê-las. Essas formas devem depender muito menos da interação pessoal com pessoas que não fazem parte da sua família imediata e muito mais com quem é;
eles também devem confiar muito menos em viagens, seja na sua área local ou ao redor do mundo, e muito mais em ficar em casa.
Você deve ter ouvido falar da teoria da motivação humana de Abraham Maslow e da pirâmide de necessidades com base em seu trabalho. Pesquisas mais recentes, resumidas no excelente livro de Scott Barry Kaufman, Transcend: The New Science of Self-Actualization, revisam esse modelo para mostrar que nossas necessidades fundamentais consistem em segurança, conexão e auto-estima, e nos sentiremos privados sem elas. Também temos necessidades que nos ajudam a alcançar todo o nosso potencial por meio do crescimento pessoal, o que Maslow chamou de “auto-realização” e o que Kaufman definiu mais claramente como exploração, amor e propósito. Uma boa abordagem para se adaptar ao novo anormal é avaliar sua vida através das lentes dessas necessidades e garantir que você ainda possa satisfazê-las.
Segurança Vamos começar com a segurança física. Você e sua família podem ficar seguros em sua casa por até 2 meses em caso de um grande surto na sua região, digamos tão ruim quanto aconteceu na cidade de Nova York. Embora improvável, vale a pena se preparar para um cenário pessimista realista. Isso significa ter 2 meses de alimentos básicos e suprimentos de limpeza, juntamente com os medicamentos necessários.
Observe que 2 meses é muito mais do que as insignificantes 2 semanas recomendadas pelo CDC, uma diretriz otimista demais que falha em fornecer segurança suficiente.
Para evitar interrupções no fornecimento para outras pessoas, considere comprar esses produtos a granel com fornecedores on-line especializados, em vez de esvaziar as prateleiras do supermercado local. É mais responsável e mais barato.
Voltando a Susan, ela percebeu que, quando a pandemia ocorreu, ela se concentrou em mudar seu trabalho para uma configuração virtual e não muito mais. Dias depois do bloqueio, ela percebeu que ela e o marido haviam perdido o estoque de alimentos e também não dispunham da limpeza e dos suprimentos médicos necessários.
Dicas E Cuidados Sobre Como Planejar Seu Superando A Crise E Vendendo No Instagram
Quando as ideias acabam, AGIR é a solução! Você já se pegou com likes e seguidores no instagram em algum momento quando estava tentando Baixar fotos do instagram? Se já… Esse artigo de hoje é justamente para você ganhar seguidores no instagram brasileiros! Leia com atenção e você [COMPLETE AQUI]Quantas vezes as ideias, e até mesmo a motivação acaba para Baixar fotos do instagram? [COMPLETE AQUI]… Pois é, divulgar Instagram precisam estar motivados para trabalharem e alcançarem resultados nesse aspecto, mas nem sempre é possível, quando [COMPLETE].
Outro dilema era que, apesar de ambos estarem dispostos a cozinhar mais, suas vidas profissionais eram tão agitadas quanto quando ainda estavam no local – com Susan trabalhando em sua startup e o marido com as mãos ocupadas cuidando do filho – e assim eles também não tinha tanto tempo livre. Susan decidiu encomendar tudo online, desde mantimentos até medicamentos. Ela também conseguiu encontrar um fornecedor de alimentos preparados que pudesse entregar diariamente alimentos cozidos em sua casa.
Seu Pior Pesadelo Sobre Superando A Crise E Vendendo No Instagram, Saiba Evitar!
Eu sempre soube que um dia Baixar fotos do instagram seria possível, com métodos cada vez mais fáceis e rápidos… Mas, estou surpreso com como ganhar seguidores instagram para [COMPLETE AQUI]Estava sentando no meu sofá, e resolvi deixar esta dica incrível sobre superando a crise e vendendo no Instagram. Eu já tive boas experiências em Baixar fotos do instagram. Mas, confesso que já enfrentei algumas vezes o fato de likes e seguidores no instagram. Se eu consegui, posso compartilhar com você que está começando como ganhar seguidores no instagram brasileiros.
Dada essa realidade, você pode prever que o que acontecerá será o seguinte: 1) Bloqueios extremos e distanciamento social para colocar o COVID-19 sob controle em uma determinada área; 2) Em algumas semanas, um abrandamento gradual de algumas restrições após os casos de COVID-19 cai para um número mínimo; 3) Após algumas semanas ou, se tiver sorte, vários meses, os casos COVID-19 começarão a crescer e o governo regional imporá outra rodada de medidas extremas. Tais ondas de restrições de afrouxamento e aperto continuarão até encontrarmos uma vacina.
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André Piazza entrevista Paola Tucunduva: coach adepta à prática da responsabilidade pessoal, palestrante e empreendedora. Administradora e pós-graduada na FGV em Finanças e Marketing; foi apresentadora do programa Alma do Negócio; instrutora do Empretec e professora da Fundação Dom Cabral. Foi finalista do Prêmio Woman Business Award 2008 (ONU/UNCTAD) e o Prêmio Mulher de Negócio 2009 (SEBRAE).
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Uma Mulher com Visão Apurada para os Negócios…
Paola, o que lhe inspirou a empreender? Desde criança sonhei em trabalhar com o meu pai em sua empresa, sou empreendedora a quase 30 anos.
Qual é a sua maior competência / expertise? Desenvolver comportamentos dos empreendedores de sucesso, apoiar empreendedores através das técnicas de coaching a estabelecer metas e atingí-las.
Baseado na sua competência / expertise: o que o público empreendedor não sabe, mas deveria saber? FÓRMULA DO SUCESSO: Intenção (Estabelecer meta com forte significado pessoal) + Esforço (prática dos 30 comportamentos dos empreendedores de sucesso) + Graça Divina (fé).
Qual o seu momento mais difícil como empreendedora?
Perder um grande cliente que representava 30% do nosso faturamento em 2001;
Incêndio da nossa lavanderia em 2004;
Mudar de país.
Como você superou essa dificuldade? Fé, networking, persistência, humildade.
Hoje, pelo que você é mais entusiasmadoa? Qual a sua grande motivação para seguir empreendendo? Impactar e inspirar milhares de empreendedores a mudar seu comportamento para atingir o sucesso e resultados melhores
'FÓRMULA DO SUCESSO: Intenção (meta com forte significado pessoal) + Esforço + Graça Divina (Fé).' - dica da @paolatucunduva falando sobre #Sucesso #Empreendedorismo Twittar
… e uma História Inspiradora, Cheia de Aprendizado:
Qual hábito pessoal e diário que mais contribuiu para o seu sucesso? Meditar
O que você como empreendedora não pode viver sem? Fé, paixão, meta com significado pessoal e comportamentos do empreendedor de sucesso
Quem é a pessoa que você utilizou como modelo ou inspiração ao longo da sua trajetória? Conte mais sobre essa pessoa. Meu pai; grandes empreendedores brasileiros e americanos como Flavio Augusto, Gerônimo Theml, Nathalia Arcuri e Gustavo Cerbasi
Dica de app, ferramenta ou recurso online para empreendedores e por quê. Trello – estabelecer processos e compartilhar com a equipe; Matriz de urgente X importante – priorizar e organizar seu to-do list; Folha de produtividade diária-para ter um dia mais eficiente e focado nas suas metas, Pirâmide OKR para definir claramente objetivo de curto prazo, plano de ação e indicadores; Dropbox – ter arquivo nas nuvens acessivo na palma da mão e compartilhado com a equipe; Instagram – melhor rede social para conquistar clientes atualmente; Zoom melhor ferramenta gratuita de vídeo conferência; YouTube para compartilhar conteúdo com seus clientes
Dica de Livro para nosso público empreendedor. “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” por Stephen Covey e “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg
Recursos Mencionados na Entrevista
Processos Compartilhados com a Equipe: Trello
Compartilhamento de Arquivos: Dropbox
Ferramenta Gratuita de Vídeo Conferência: Zoom
Habilidades para o Sucesso como Empreendedor: David McClelland (resumo)
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Os 100 anos de Wilson Barbosa Martins
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Os 100 anos de Wilson Barbosa Martins
Os 100 anos de Wilson Barbosa Martins
Francisco Souto Neto
Meu primo Wilson Barbosa Martins, nascido em Campo Grande, MS, em 21 de junho de 1917, é advogado e político. Hoje, 21 de junho de 2017, ele está completando 100 anos de idade. Wilson foi senador da República, deputado federal, prefeito de Campo Grande e por duas vezes governador do Estado de Mato Grosso do Sul.
Wilson Barbosa Martins
Wilson Barbosa Martins em selo comemorativo.
Wilson Barbosa Martins após seu mandato de governador de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. Foto Marcelo Victor.
Filiado à UDN, foi eleito deputado federal pelo Estado de Mato Grosso uno. Quando do advento do bipartidarismo no Brasil, aderiu ao MDB, que ajudou a fundar. Reeleito em 1966, foi cassado pela ditadura militar com base no Ato Institucional nº 5 de 7 de fevereiro de 1969. Foi presidente da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, secção Mato Grosso do Sul.
Wilson Barbosa Martins em 1939, na sua formatura em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo.
Retornou à política elegendo-se governador de Mato Grosso do Sul em 1982. Antes do fim do mandato desincompatibilizou-se para disputar em 1986 a uma vaga no Senado da República. Foi eleito e deixou o governo para Ramez Tabet, seu vice. Em 1994 disputou novamente o Governo do Estado e se elegeu no 1º turno.
Wilson casou-se com sua prima Nelly Barbosa Martins. Tanto Wilson quanto Nelly eram primos da minha mãe Edith Barbosa Souto, um parentesco de raízes fortes e profundas. Nelly era filha do médico Vespasiano Barbosa Martins, de quem, obviamente, Wilson era genro. Antes de me referir mais especificamente sobre Wilson, valem algumas palavras a respeito de seu sogro Vespasiano.
Vespasiano Barbosa Martins
Vespasiano Barbosa Martins (1889 – 1965) foi médico e político. Intendente uma vez e prefeito de Campo Grande por três vezes, governador revolucionário e senador por dois mandatos. Tio Vespasiano, como o chamávamos, era irmão de minha bisavó materna. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Casou-se com Celina Baïs Martins. Partiu para a Europa, aperfeiçoou-se em Paris e Berlim e participou de conferências na Itália.
Vespasiano Barbosa Martins
Em setembro de 1918 a Gripe Espanhola chegou ao Brasil e espalhou-se rapidamente por todo o território nacional. Essa gripe foi uma pandemia do vírus influenza que se espalhou por quase todo o mundo, tão letal quanto as pestes da Idade Média, e estima-se que tenha vitimado entre 40 e 50 milhões de pessoas no planeta, nos anos de 1918 e 1919.
Minha mãe foi atingida pela gripe aos 7 anos, em 1919, e seu pai (meu avô materno) também. Este sucumbiu à doença. Minha mãe recebeu a atenção desvelada de Tio Vespasiano, seu tio-avô, que lhe dava assistência duas vezes ao dia. O sono desse médico era todo fragmentado enquanto a “peste” perdurou em Campo Grande, e ele dormia por volta de apenas quatro a cinco horas diariamente. Minha mãe era loura, e quando menina seus cabelos eram de um amarelo muito claro, quase branco, comum às crianças de origem germânica. Ela lembrava-se desse período e contava que quando o tio entrava no seu quarto, ele lhe pergunta: “Como está hoje a minha querida ‘alemoazinha’?”, o que ela, criança, detestava. Conseguiu salvar muitos pacientes, dentre ele minha mãe. Não fosse isso, eu não existiria.
Conheci Tio Vespasiano em 1953, aos 9 anos, em sua casa em Campo Grande. Ele nos recebeu festivamente, deitado na rede armada na ampla varanda de sua mansão que se situava em meio a um alto arvoredo, no centro da cidade. Eu, ainda menino, percebia que ele era um homem importante. Mais tarde vim a saber que ele foi o prefeito de Campo Grande na época da Revolução de 1932. Uniu-se ao Estado de São Paulo durante a Revolução Constitucionalista contra o governo de Getúlio Vargas. Vespasiano deu apoio ao general Klinger, então comandante do Exército Brasileiro estabelecido em Campo Grande, e que mandaria suas tropas em auxílio aos paulistas. Foi quando houve a primeira cisão do estado de Mato Grosso, sendo criado o estado de Maracajú. Foi quando Tio Vespasiano assumiu a administração do governo do novo Estado, apoiado pelo governo de São Paulo. Ao fim da Revolução, ele exilou-se primeiro na Argentina, depois no Paraguai. De volta do exílio, foi nomeado prefeito de Campo Grande em 1934 e no ano seguinte eleito para o seu primeiro mandato como senador da República.
Busto em bronze de Vespasiano Barbosa Martins.
O atentado contra Vespasiano
Na época em que era senador, em 1936 Vespasiano Martins foi vítima de um atentado que o feriu gravemente e ao senador João Vilas Boas. O crime foi encomendado por Mário Correia da Costa, então governador de Mato Grosso. Vespasiano foi atingido por três tiros, um no braço esquerdo, um no ombro direito e o outro na coxa. Ele e seu companheiro do senado sobreviveram.
Foi mais uma vez prefeito de Campo Grande em 1941, em 1945 fundou a UDN em Mato Grosso e foi eleito senador mais uma vez. Graças a seus esforços, sua ideia da criação de um novo estado ao sul de Mato Grosso frutificaram e tomaram corpo na década de 70. Em 1977, no governo Ernesto Geisel, foi criado o estado de Mato Grosso do Sul, do qual seu genro Wilson foi governador por duas vezes, conforme relatei anteriormente.
No século XXI, Vespasiano Barbosa Martins torna-se nome de comenda.
Voltemos a Wilson Barbosa Martins
Em novembro de 1964, nas minhas férias no Banco onde trabalhava, resolvi ir conhecer Brasília, que tinha sido fundada há apenas quatro anos. Viajei de ônibus… uma viagem extremamente longa, mas inteiramente sobre asfalto, o que era coisa rara no interior do Brasil.
Hospedei-me num hotelzinho de madeira na Asa Norte e no dia seguinte fui almoçar com os tios da minha mãe, Valério e Nadir Barbosa Martins. Tio Valério era médico do Congresso Nacional e Tia Nadir era soprano. Ela cantara em óperas quando mais jovem. Após o almoço, meu tio levou-me para conhecer alguns pontos turísticos da capital. Naquele tempo era permitido entrar no Palácio da Alvorada e passear pelos seus jardins dos fundos.
À noite jantei com os primos Wilson e Nelly, quando ele era deputado federal. Conheci então a linda filha do casal, uma moça adolescente um pouco mais jovem do que eu, que pegou seu violão e cantou “Guantanamera”. Não tirei fotografias do nosso jantar, porque minha câmera fotográfica não era dotada de flash, e fotografias não ficavam visíveis se fossem tiradas à noite.
Abaixo, doze fotografias tiradas por mim e por minha tia num passeio pelas atrações de Brasília quando a cidade tinha apenas quatro anos. Era o mês de novembro de 1964, portanto, há quase 53 anos. São fotos com mais de meio século, daí estarem descoradas.
Perspectiva da Esplanada dos Ministérios com Eixo Monumental (estação rodoviária) em primeiro plano e, ao fundo, o Congresso Nacional. À direita, a catedral. Foto Francisco Souto Neto em 1964.
Dr. Valério Barbosa Martins e Nadir Barbosa Martins, tios-avós de Francisco Souto Neto.
Francisco Souto Neto na rampa que leva ao teto do Congresso Nacional. Novembro de 1964.
O Museu Juscelino Kubitschek atrás de Francisco Souto Neto.
Francisco Souto Neto sentado numa Barcelona Chair no Palácio da Alvorada. Atrás, refletida no espelho, a chamada “parede de ouro”. À direita, ao fundo, tapeçaria de Di Cavalcanti. Novembro de 1964.
Francisco Souto Neto ao lado da capelinha do Palácio da Alvorada.
Francisco Souto Neto conversa com um guarda ao lado da piscina atrás do Palácio da Alvorada. Novembro de 1964.
Passeio de Francisco Souto Neto pelos jardins particulares ao fundo do Palácio da Alvorada. Por incrível que pareça, em novembro de 1964 era possível andar por dentro do referido palácio e passear pelos jardins que ficam na parte dos fundos.
Por trás do Palácio da Alvorada, finalmente Francisco Souto Neto encontra um local que era proibido ultrapassar. Novembro de 1964.
Francisco Souto Neto sentado na grama da frente do Palácio da Alvorada. Novembro de 1964.
Era exatamente a hora em que o presidente descia a rampa do Palácio do Planalto. Era proibido tirar fotos ali, mas de dentro do carro meu tio-avô me disse: “Tire a foto rapidamente, que desta distância ninguém perceberá”. Na aflição de fotografar depressa, quase ficou “cortada” a imagem do presidente Marechal Castello Branco. Entretanto, nem com o auxílio de uma lupa seria possível identificá-lo nesta foto, ao lado de três outros homens.
Depois disso, revi Wilson e Nelly somente em 15 de março de 1983, quando ele tomou posse pela primeira vez como governador de Mato Grosso do Sul.
Margarita Sansone noticia em sua coluna Zoom da Gazeta do Povo.
Cartaz de Wilson Barbosa Martins na sua campanha ao governo do Estado.
Edith Barbosa Souto e Francisco Souto Neto em casa, na sala da biblioteca, com o cartaz de Wilson Martins entre a porta e os livros.
Edith Barbosa Souto e Francisco Souto Neto em casa, na véspera da viagem a Campo Grande, com um cartaz comemorando a eleição do primo.
Viajei a Campo Grande na companhia de minha mãe, e quem nos levou à solenidade de posse foi minha prima Terezinha Barbosa Macedo. Fotografei e filmei em Super8 mudo a entrada de Wilson Barbosa Martins no palácio do governo, seguido pela esposa Nelly, e da mãe de Wilson, a querida Tia Adelaide (Adelaide de Souza Barbosa, minha tia-avó).
Minha mãe Edith Barbosa Souto e minha prima Terezinha Barbosa Macedo (segurando minha filmadora Super8) no Centro Cívico de Campo Grande à espera da hora da cerimônia de posse de Wilson Barbosa Martins como governador de Mato Grosso do Sul.
Eu e minha mãe à espera da chegada do novo governador Wilson Barbosa Martins.
Chega o novo governador Wilson Barbosa Martins, que ouve o Hino Nacional.
A entrada da primeira-dama Nelly Barbosa Martins.
Em seguida, entra Tia Adelaide, mãe do novo governador, acompanhada de um dos netos.
Wilson e Nelly reúnem alguns convidados em casa, ao redor da piscina: minha mãe entre Naíde e Tia Adelaide, seguidas de Ruth, Nêmesis, Tia Nadir e a primeira-dama Nelly Barbosa Martins.
Naquele tempo em que poucas pessoas fotografavam, e raríssimas filmavam em Super8, meu filme poderá interessar à História de Mato Grosso do Sul e pode ser visto neste link:
https://www.youtube.com/watch?v=c7QDfuf2FvE
O irmão de Wilson, Plínio Barbosa Martins, também fez carreira política e foi, igualmente, prefeito de Campo Grande e deputado federal.
Abaixo, algumas fotos de quando Wilson foi deputado federal ou senador da República. Não estão datadas, por isso não dá para situá-las nos anos corretos.
Em Brasília, o senador Wilson Barbosa Martins, governador de São Paulo Franco Montoro, Ulysses Guimarães e Tancredo Neves.
Em Brasília: Dante de Oliveira, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Wilson Barbosa Martins.
Em Brasília: Ulysses Guimarães e Wilson Barbosa Martins.
Em Campo Grande, comemorando sua eleição para governador.
Wilson Barbosa Martins reflexivo.
Wilson recentemente e hoje
É interessante notar que tudo quanto se publicou e ainda se publica sobre o político Wilson Barbosa Martins, é só para enaltecer a sua vida pública… um político de boa cepa, raríssimo nos dias atuais.
Eu me correspondi com Nelly durante muitos anos e guardo algumas das suas cartas manuscritas. Ela era escritora e publicou vários livros muito interessantes, que mantenho em minha biblioteca. Era também uma sensível artista plástica. Suas naturezas mortas eram pintadas com rara sensibilidade. Ela acompanhava a minha coluna Expressão & Arte em jornais e revistas que eu lhe enviava ocasionalmente. Entusiasmada com meu interesse pela arte, disse-me que ir me enviar de presente um de seus quadros. Não houve tempo, porque logo depois recebi o comunicado de seu falecimento aos 80 anos. Era o ano de 2003.
Wilson Barbosa Martins e Nelly sentados, por volta dos seus 80 anos de idade, com os familiares.
Wilson e Nelly numa das suas fazendas, ambos por volta dos 80 anos, vendo o rio passar.
Até há aproximadamente dois ou três anos, por volta dos 97 anos de idade, Wilson Barbosa Martins estava muito bem, comparecia a lançamentos de livros em noites de autógrafos e a inaugurações de exposições. Minhas primas Terezinha Barbosa Macedo e Ledir Marques Ferreira deixaram-me sempre inteirado das atividades do nosso primo. Infelizmente ele sofreu um AVC e tem vivido rodeado pelos familiares, mas já não recebe visitas, exceto dos mais íntimos. Na internet há muitas notícias falsas sobre seu falecimento nos anos de 2006, 2009, 2012, 2016… é um absurdo e um desrespeito que os autores não retirem de circulação essas notícias inverídicas.
Na semana passada, dia 13, minha prima Terezinha enviou-me um artigo do Blog do Dante Filho, no qual o escritor estampou o artigo denominado “Wilson Barbosa Martins”. Dante Filho inicia seu artigo com um texto delicado e sensível, cujas palavras transcrevo:
“No próximo dia 21, o ex-governador Wilson Barbosa Martins completa 100 anos de vida. Há muito tempo não o vejo. Notícias que me passam aqui e acolá dizem que ele está em paz, num estado semelhante ao do nirvana, num mundo exclusivo, sem dor, prazer, tristeza ou alegria, sem consciência plena do mundo real. Independentemente do que seja, acho que Wilson Barbosa Martins está integrado com a natureza, vivendo o máximo da benevolência que a vida permite, ausente da pequenez cotidiana, integrado ao cosmo spinoziano, como se diria. O que resta àqueles que o conheceram e vivenciaram bons momentos com esse notável político de nosso Estado é a memória, essa amiga mendaz dos que conseguem selecionar fatos para amoldá-los às suas interpretações. É o que farei aqui.”
Aqui do Paraná envio meu abraço ao querido primo neste dia que marca os 100 anos do seu nascimento, a ele que teve uma vida admirável e realizou exemplarmente sua missão de desenvolvimento e humanismo em prol do povo do Estado que sempre amou. Sei que ele não terá como saber destas minhas palavras. Além disso, infelizmente Tia Adelaide, minha prima Nelly e sua filha Celina já não estão mais entre nós. Mas seus demais familiares e descendentes continuam e continuarão através do tempo.
É uma pena que tudo passe tão depressa como um flash. Bem escreveu o dramaturgo e poeta espanhol do século XVII Calderón de la Barca (1600 – 1681):
¿Qué es la vida? Un frenesí. ¿Qué es la vida? Una ilusión, una sombra, una ficción; y el mayor bien es pequeño; que toda la vida es sueño, y los sueños, sueños son.
-o-
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